sábado, 30 de janeiro de 2016

Mapa conceitual: CULTURA DIGITAL


Cultura Digital

A globalização estimula uma nova forma de pensar o processo de educação por meio de mídia, a discussão sobre a introdução das mídias no espaço escolar vem ganhando força no século XXI, a internet por muito tempo foi à vilã numero um dos espaços escolares o professor tinha o uso de celular com uma afronta e falta de respeito para com a sua pessoa.
Com o avanço da tecnologia a palavra de ordem agora é produzir informação e conhecimento para poder transformar a forma como ainda se pensar a educação, o professor é o maior detentor de conhecimento e o aluno é o receptor passivo que não tem direito de trazer nenhuma informação para o processo de conhecimento construído na sala de aula. Produzir agora é tido como um dos pilares para vencer essa forma de se educar e fazer com que se pense a introdução da mídia não como um peso ou ate mesmo um regresso, mas sim como uma nova aliada no saber globalizado e no conhecimento de novas culturas e formas de educação do mundo no século XXI.



Segundo Lévy (1999) Com a explosão da Internet a partir de 1995, passou-se a poder compartilhar as capacidades cognitivas expandidas, aliadas a um poder de expressão sem precedentes, tanto em escala individual como em coletividade, reunindo um número grande de pessoas que antes só se articulavam como receptores ante os meios de comunicação por difusão (broadcasting systems) como jornais, rádio e TV. A população civil pode herdar uma construção do período acadêmico da rede: as práticas de aprendizado reconhecidas.
A apropriação da cultura digital passa a ser fundamental e essencial para a crescente reorganização das relações sociais ate mesmo para aproximar pessoas de vários lugares do mundo fazendo com que haja uma relação direta com as culturas. A cultura digital permite um espaço aberto para que o aluno possa construir o saber junto com o professor, mas para que isso aconteça é necessário que haja uma consciência por parte do educador e conhecimento de como eles podem usar o saber do aluno com as redes sociais para o enriquecimento da aula.

Por tanto, o papel da escola agora é entender que a tecnologia  é uma aliada da educação e que o conhecimento disponível por ela é necessário e importante para  o ensino e aprendizagem, e entender que a educação se concretiza a partir das possibilidades de organização em rede, com apropriação criativa dos meios tecnológicos de produção de informação, acompanhado de um forte repensar dos valores, práticas e modos de ser, pensar e agir da sociedade, o que implica na efetiva possibilidade de transformação social.

Perspectiva da cultura Digital


A perspectiva da cultura digital parte do principio da existência de uma sociedade que é conectada e que proporciona novas comunidades e novos tipos de comunicação, promovendo integrações culturais tendo um olhar diferente para a informação, também se caracteriza pela convergência das TDIC, complexidade, umbiguidade, possibilitando, aprendizagem ubíqua, mudança no paradigma da escola, aprendizagem em todo lugar e se concretiza a partir da mobilidade digital, promovendo o fluxo de migração virtual e a mobilidade learning (aprendizagem móvel). 



A cultura digital tem como fundamento a inserção das TDIC no contexto escolar que tem como principio o questionamento sobre o papel da escola na sociedade que é estimulada pela ideologia da indústria e mercado, acredita-se que a utilização das TDIC por crianças fará da escola um mediador de toda a aprendizagem, para que isso ocorra fazem-se necessários o investimento do governo tais como: UCA, Tabletas para educar, OLPC que no Brasil busca compreender divergências na escola privadas e públicas com a inclusão digital e formação para professores e gestores que ainda não incorporam completamente as TDIC consideradas como imigrantes digital, tornando ainda a aprendizagem mais significativa proporcionando mais autonomia do estudante e mudança na gestão escolar, gestão do tempo escolar e pedagógica.



Acredita-se que a cultura digital compreende mudanças na sociedade seja nas relações educacionais, de comercio, de trabalho, comunicacionais e familiares, como também a inclusão das TDIC no cotidiano e o impacto digital e virtual na sociedade, exigindo novas habilidades, novos comportamentos e consumo diferenciado da informação, entretanto partindo do entendimento de que a evolução chamada de “maquina da criança” para os “nativos digitais” exige que haja uma mudança do paradigma educacional, promovendo novas brechas geracionais, virtual x real, escola x ambiente externo e digital x analogias. Quando foi pensado o LOCO como precursor do uso do computador na escola e tendo como base teórica o contorcionismo e novos artefatos, é também inserido na escola quando se pensa em mudanças no cérebro humano criando ampliação das funções e habilidade psicológicas novas metáforas e categorias cognitivas que compreende mudanças na forma de aprender e internalizarão das ferramentas simbólicas.


domingo, 24 de janeiro de 2016

Crianças e computadores


Crianças e computadores

      
      No vídeo crianças e computadores, nos é mostrado como crianças podem ser fantásticas, sempre dispostas a surpreender quem acredita já saber tudo sobre determinados assuntos. No mesmo, é retratado uma experiência feita com crianças em países subdesenvolvidos, onde elas teriam que operar computadores sem a ajuda de um orientador, guiadas apenas pela curiosidade, curiosidade essa que foi mais que suficiente para preencher um dos mais belos vazios da humanidade, o vazio de ser criança.
   
     Aprender, assimilar, ver e ser para uma criança vai muito além de ter sido instruída a aquilo, é uma questão de motivação, onde o simples fato de alguém acreditar em seu potencial, a torna capaz de desenvolver o que lhe é dado como desafio mesmo sem conhecimentos específicos sobre o assunto.

     Quando ouvimos a seguinte frase, ''As crianças são o futuro do país'', nos remete a forma cronológica de se viver, do aprender e aplicar por reprodução, no entanto, ao se aproximar desses seres incríveis é possível ver que o futuro está no vazio a ser preenchido, vazio esse que elas possuem em sua essência, sendo necessário apenas um empurrãozinho da educação em sua forma plena.          

Integração de mídias no espaço de aprendizagem



A Educação vem ganhando um novo cenário no espaço de ensino e aprendizagem, as formas de aprender que eram colocadas pela sociedade dos séculos passados vem sendo substituída pelo novo modelo que esta ganhando forças no século atual. A ideia antiga de que o professor é o detentor exclusivo do saber e que o único papel do aluno é de receptor vai saindo de cena e dando lugar o que chamamos de pratica pedagógica online. A pratica pedagógica na educação online rompe com essa ideia mecânica e geográfica da aprendizagem, construindo então o conhecimento a partir também do que o aluno trás e de sua organização mental.




As principais ferramentas de um ambiente de ensino-aprendizagem são as de comunicação e de trabalho colaborativo. Elas permitem realizar tarefas administrativas e gestão de alunos e contribuem para a eficácia do processo de ensino-aprendizagem, como anotações, calculadoras, agendas, calendários, tudo isso com o objetivo de integrar o aluno como papel principal no processo de aprendizagem agora não mais como só receptor, mas sim colaborador passando conhecimento de forma igual que o seu professor a relação se constrói com a troca de conhecimento.